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HISTÓRIA DA TEEVISÃO: RETROSPECTIVA DA DÉCADA – 1989/1999

 



Como esses dez anos passaram rápido! Será que todo mundo ficou com a impressão de que aconteceu muita coisa em pouco tempo?

Em 1989, o Brasil elegia o primeiro presidente da República depois de vinte anos de regime militar. Enquanto isso, Gilberto Braga ofuscava a importância do momento com a pergunta: “Quem matou Odete Rotiman?”. Era a novela Vale Tudo, que foi o melhor exemplo, e o mais democrático, de os brasileiros mostrarem insatisfação e vontade de esquecer aquele país da TV, em que os picaretas sempre se davam bem.

Para aliviar a tristeza da derrota na Copa de 90, Benedito Ruy Barbosa e Jayme Monjardim encantaram os brasileiros com Pantanal. Começava uma nova era das novelas no país, em que não havia vilão completamente malvado, nem bonzinho que às vezes não pisasse na bola.

A impressão de tranquilidade durou pouco. Em 1992, com Fernando Collor de Mello deixando a Presidência, começava a era das CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito).

A minissérie Anos Rebeldes retomava o fio da meada da história de contestações do Brasil. Em 1993, o país inteiro ficou chocado com o brutal assassinato da atriz Daniella Perez. E 1994 começou sob o impacto dessa crueldade, que se estendeu com sequestros e violência contra pessoas famosas (e não famosas). Meses mais tarde. O Brasil ganhava a Copa e se tornava o primeiro tetracampeão do mundo. Mas perdia Ayrton Senna.

Também foi a década das refilmagens e regravações. Irmãos Coragem, Mulheres de Areia, Pecado Capital e A Viagem foram algumas delas. Começava a expansão dos canais de TV a cabo. Os sertanejos, os pagodeiros e a axé music explodiram. A acupuntura, os florais, a homeopatia, a meditação passaram a fazer parte do cotidiano de muita gente, buscando novas alternativas de curar os males da alma. Os místicos ganharam um porta-voz importante e lido em países estrangeiros: Paulo Coelho.

As minisséries roubaram a cena. Em 1995, Sílvio de Abreu e A Próxima Vítima recuperaram a nobreza das novelas das 8. Benedito Ruy Barbosa fecha a década com chave de ouro, com a novela O Rei do Gado e a recente Terra Nostra.

Em 1999...bem, neste ano parece que o mundo só ficou esperando 2000 chegar.






















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